Lammas, e o amor manifestado
Lammas, e o amor manifestado na abundância que desperta e alimenta os sentidos.
Possamos retornar à VIDA, ao ESSENCIAL, ao que verdadeiramente nos ALIMENTA.
Possamos receber em cada dia o tanto que nos espera.
Possamos saborear a fruta madura, bem como a doce meiguice do sol do entardecer, nestes dias sem fim.
Possamos também e já, olhar para o que de maduro cai à terra, cumprindo o ciclo do cio à morte, da fonte às profundidades insondáveis, até o mar do não ser.
E neste entretanto, ser Festa, e Celebração, pois que o tempo não torna ao lugar da partida, e cada momento é uma benção, uma dádiva do eTerno.
Possamos sentir, e ficar assim, nesse festival da pele que repousa depois do deserto. E nesse silêncio dourado, possamos ser verdade.
E possa essa verdade ser o tempero que só o coração conhece. Possa esse coração abrir-se cada vez mais, agradecer cada vez mais, amar cada vez mais. E assim, descobrir-se a si mesmo nesse tudo e tanto que é.
Possamos ser assim, esta Simplicidade que é também alimento, que é também o lembrete constatante que nos retorna à condição de sermos pessoas numa rede imensa de VIDA. E assim, sem muito mais ruído, sermos estas crianças cósmicas, puras e alegres, e verdadeiramente despertas para o tanto que há para viver.
1 de Agosto de 2021
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